A professora Belén García Llamas é doutora em Filologia Hispânica pela UNED, professora da pós-graduação em Ensino de Espanhol da Estácio, formadora do Instituto Cervantes no Rio de Janeiro e coordenadora de projetos de ensino e aprendizagem de espanhol para estrangeiros na área de tecnologias, com ênfase na formação em Competência Digital. Com ela conversamos sobre o ensino de espanhol como língua estrangeira e entre os assuntos abordados estão qual variante o professor deve ensinar ou o aluno vai aprender, se há diferenças entre “espanhol” e “castelhano” e como está o ensino e a aprendizagem de espanhol no Brasil atualmente.

Vantagens da plataforma AVE

Llamas também explica o que é a plataforma de aprendizagem de espanhol AVE — Aula Virtual de Español, que reúne 16 cursos de espanhol de diferentes níveis, além de ferramentas de comunicação e centenas de atividades, e pode ser usada nas modalidades presencial, semipresencial e à distância. Quem estiver interessado em aprender espanhol, tem a opção de usá-la por um mês gratuitamente para poder descobri-la.

Dupla certificação a partir da pós em Ensino de Língua Espanhola

Essa plataforma é usada no Instituto Cervantes para o ensino de espanhol para seus alunos, mas ela também é usada em colégios, empresas e por professores particulares. Para isso, os professores precisam ser tutores de AVE, fazendo um curso de formação. Os alunos da pós-graduação em Ensino de Espanhol da Estácio fazem essa formação dentro do curso, finalizando a pós com uma dupla certificação: a de pós-graduado e a de tutor de AVE, o que significa que podem trabalhar com essa plataforma em quaisquer das instituições onde seja usada ou para ministrar aulas particulares.

Com a pandemia, a plataforma AVE viu aumentar a sua demanda de cursos on-line, e a professora Belén G. Llamas afirma que essa demanda deve ser permanente. Isso leva atrelado um aumento da necessidade de tutores para poder supri-la. O requisito para ser tutor de AVE é ser professor de espanhol e ter formação em didática de espanhol como língua estrangeira.

Mecanismos de aprendizagem para evitar o “portunhol”

Terminamos a conversa falando da importância dos certificados de proficiência e dos mecanismos e estratégias para evitar que os alunos brasileiros acabem falando “portunhol”. Quer saber quais são? Assista à entrevista completa abaixo!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.